top of page
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
  • LinkedIn

Autoconhecimento, Saúde,
Bem-Estar e Equilíbrio...

O Poder da Autorresponsabilidade

Foto do escritor: Carla RabettiCarla Rabetti

Atualizado: 7 de out. de 2024



Capa livro O Poder da Ação de Paulo Vieira

Aquele que for capaz de perder uma corrida sem culpar os outros pela derrota tem grande possibilidade de algum dia ser bem sucedido! _ Napoleon Hill


Dizem que os melhores perfumes estão nos menores fracos, o livreto de bolso O poder da Autorresponsabilidade do PhD Paulo Vieira, confirma esta tese. São 187 páginas com um conteúdo pontual teórico e atividades práticas que remetem a reflexões incomodas, porém significativas e transformadoras.

Pretendo apresentar uma breve resenha desta obra, que enxergo como uma leitura prévia obrigatória, para todos que desejam passar por um processo de coaching e desenvolvimento pessoal.


Mude suas crenças e mudará sua vida!

A narrativa da obra, tem início com o autor contando a sua própria história de despertar para a autorresponsabilidade, quando após a leitura de um mito grego, identificou-se com o personagem e observou que ele estava vivendo um ciclo de fracasso e autossabotagem resultante de comportamentos destrutivos como:

  • Nunca terminar o que começava;

  • Viver uma vida de eternos recomeços;

  • Culpar os outros pelos próprios insucessos e desgostos;

  • Sentir pena de si mesmo, se vendo como vítima.

O autor conta ainda, que este ciclo de comportamentos derrotistas foi rompido, quando após sofrer um acidente de carro, precisou salvar a si e as pessoas que estavam no veículo e, então esta necessidade de superação, despertou o seu potencial de autonomia e de ação sobre as circunstâncias, por piores que fossem. Paulo entendeu a necessidade de assumir a responsabilidade pelos resultados que desejava em sua vida e as respostas que buscava começaram a surgir.

Isto porque, segundo o autor, quando ele experimentou a mudança de crença de que era vitima das circunstâncias ou incapaz de afetá-las e passou a acreditar que era o responsável por seus resultados, os seus sentimentos e comportamentos mudaram e, ele então, atingiu novos patamares em sua vida. E aqui esta nossa primeira grande lição: nossas crenças determinam nossa vida, pois sendo pensamentos determinam o que sentimos, como nos comportamos e portanto, os resultados que teremos.

Crenças são lentes pelas quais enxergamos a nós mesmos e ao mundo. São reflexos do que nos foi transmitido em nossos primeiros anos de vida e por experiências posteriores. São formadas por repetição ou mediante forte impacto emocional. _ Paulo Vieira

É possível mudar!

Nosso cérebro é dotado de um mecanismo fantástico chamado Plasticidade Neural, que consiste na capacidade de estabelecer conexões sinápticas entre neurônios, a partir das experiências que vivemos, dos comportamentos que adotamos e das emoções que experimentamos.

Em outras palavras, este recurso garante que sejamos capazes de mudar, em qualquer fase da vida, pois mediante estímulo, repetição e impacto emocional, somos capazes de absorver novos aprendizados. Portanto, nosso cérebro não é imutável!

Se nossa mente foi programada por repetição e forte estímulo emocional ela também pode ser reprogramada com os estímulos adequados! _ Paulo Vieira

O caminho universal do progresso


  • Etapa 1: Consciência

O autor afirmar que podemos ser quase tudo que quisermos: mais motivados, mais alegres, mais amorosos, mais vitoriosos, mais entusiasmos, mais felizes e etc.

Porém, existe um passo a passo para isto, que tem início no processo de ampliação da consciência, que o autor relaciona ao desenvolvimento da Inteligência Emocional. Isto porque, segundo Daniel Goleman, a inteligência emocional, consiste em um conjunto de competências pessoais e sociais, ou seja, a habilidade de lidar de forma positiva com sua própria existência e com os outros.

Neste contexto, podemos definir consciência como uma visão clara do mundo interior e exterior, do passado, de sua influência sobre o presente e também da influência do presente no futuro.


A obra aponta três níveis de consciência, a saber:


  1. Consciência Plena (Os estímulos são filtrados): Quando o individuo percebe a si mesmo e ao mundo de forma rápida e precisa. Neste nível de consciência as reações são muito mais resolutivas, pacificadoras e equilibradas. Típico de pessoas sábias e assertivas;

  2. Consciência Relativa (Os estímulos são parcialmente filtrados): Quando o individuo interpreta a realidade de forma imperfeita, podendo distorcer ou superdimensionar fatos. Neste nível de consciência existe uma tendência de ampliar os problemas ao invés de resolvê-los. Também gera incongruência de comportamento levando o indivíduo a se portar hora como sábio, hora como tolo;

  3. Consciência Disfuncional (Os estímulos não são filtrados): Quando o individuo tem uma leitura irreal, ou incompleta e debilitada a respeito de quem é e do mundo que o cerca, criando conflitos para si e com os demais.

O caminho do progresso, consiste prioritariamente em migrarmos de uma consciência disfuncional ou relativa, para um nível de consciência plena, onde nossa autopercepção e empatia são adequadas. Neste nível de autodesenvolvimento temos uma visão panorâmica da realidade.

Ocorre, no entanto, que para atingirmos este nível positivo de consciência e/ou inteligência emocional, precisamos nos livrar daquilo que nos prende e nos limita, que são as crenças limitantes, valores invertidos e traumas.

A falta de empatia (competência social) e um carácter antissocial, também são impeditivos da ampliação do nível de consciência e fatores que adulteram o carácter humano.

Eu acredito que a nossa essência foi criada por Deus e é imutável, até porque é perfeita, porém a criação que tivemos, a educação que recebemos, os ambientes que frequentamos e a quantidade e qualidade do amor que nos foi dado, tudo isso nos tornou pessoas distantes dos nossos sonhos e potenciais - a ponto de nos perdermos de nós, de nos perdermos de quem somos. _ Paulo Vieira

Uma maneira prática e efetiva de avaliarmos em que nível de consciência estamos, é observarmos o quanto temos sido reativos. Na consciência disfuncional não existe filtro aos estímulos, o comportamento tende a ser reativo, equivocado e exagerado.

Já na consciência plena, os estímulos recebidos passam pelo filtros racional/intelectual, emocional/sensibilidade e pelo amor, gerando assim, reações assertivas e equilibradas.

A consciência disfuncional pode estar relacionada a enfermidades mentais permanentes ou ser resultado temporário de dor ou estresse, neste caso, precisa ser identificado e tratado.

O fato é que a maioria de nós, ainda esta no nível da consciência relativa, oscilando entre comportamentos assertivos e equívocos. Daí a necessidade urgente de sabermos quem somos, como temos vivido e todo o nosso potencial.

Só existe um caminho para que um escravo se empenhe em ser livre, ele precisa de fato saber que é escravo!

Libertei mil escravos. Poderia ter libertado outros mil se eles soubessem que eram escravos! _ Harriet Tubman

Podemos ampliar nossa consciência pela dor da repetição de nosso ciclo de fracassos, ou, podemos ampliá-la pela educação cognitiva e emocional.


Etapa 2: Autorresponsabilidade


Um bom sinônimo para autorresponsabilidade é livre arbítrio, nas palavras do autor "a convicção de que cada ser humano esta no leme do barco da vida!"

Deste modo, seja por ação ou por omissão, estamos sempre colhendo o que foi plantado por nós mesmos. Logo, cada um de nós esta no local onde se colocou ou onde se permitiu estar.

Tudo aquilo que vivemos é resultado de nossas ações conscientes, ações inconscientes, qualidade dos pensamentos, comportamentos, palavras e crenças. Ao pensar desta maneira, nos comportamos como autores da nossa história e passámos a compreender que podemos escrever e reescrever os nossos caminhos e escolhas.

Autorresponsabilidade é a crença de que você é o único responsável pela vida que tem levado, sendo assim, é o único que pode mudá-la. _ Paulo Vieira

Paulo afirma que pessoas prósperas, conhecem suas potencialidades, e pessoas miseráveis e limitadas tornam-se peritos em justificar suas mazelas.

Pessoas autorresponsáveis são otimistas e motivadas, independentemente das circunstâncias, dão sempre o seu melhor, não reclamam, não criticam.

Ele apresenta seis comportamentos para uma plantação positiva na jornada da vida, que nomeou de "As" - 6 Leis da Autorresponsabilidades. São elas:


6 Leis da Autorresponsabilidade:


  • Lei 1: Se é para criticar, cale-se: Criticar significa examinar com critério, observar imperfeições ou defeitos e falar mal, censurar algo ou alguém. Criticar é focar no erro de outra pessoa e portanto algo pejorativo e improdutivo. Oferecer ideias e dar sugestões de solução do problema seria mais produtivo;

  • Lei 2: Se é para reclamar, dê sugestão: Reclamar é exigir para si, reivindicar, queixar-se, protestar e lamuriar. Quem reclama se coloca em uma situação de superioridade em relação a pessoa de quem reclama e se exime da responsabilidade acusando o outro. É mais adequado novamente focar na soluções do problema com sugestões ao invés de cobranças;

  • Lei 3: Se é para buscar culpados, busque a solução: Buscar culpado é fugir da responsabilidade e isto impede que o indivíduo aprenda com os próprios erros e não consiga mudar. Pessoas vencedoras, não buscam culpados, mas avaliam os acontecimentos, aprendem com eles e fazem os ajustes necessário para obterem os resultados que desejam de forma mais assertiva. Logo, buscar a solução do problema é novamente mais assertivo do que acusar alguém;

  • Lei 4: Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor: Colocar-se em situação de inferioridade ou sofrimento, adotando comportamentos de autocomiseração para receber atenção e cuidado é um caminho equivocado. Seria muito mais interessante conseguir atenção pelas conquistas, vitórias e realizações;

  • Lei 5: Se é para justificar seus erros, aprenda com eles: O erro faz parte do processo de aprendizagem. A questão é que por medo da crítica e da humilhação, temos a tendência erronia de negar nossos erros e se o negamos, perdemos a importante oportunidade de aprender com eles.

    Cada insucesso, nos traz a oportunidade de observação e ajuste para uma nova tentativa mais assertiva;

  • Lei 6: Se é para julgar a pessoa, julgue suas atitudes e comportamentos: Quando absorvemos a ofensa dirigida a nós, deixamos que o outro mande em nossos sentimentos e emoções. É mais sadio avaliar a situação, o ocorrido, do que avaliar e sentenciar o outro.

Se cada um de nós, em vez de procurar erros e falhas nos outros, procurasse em si, o mundo poderia ser muito melhor. _ Paulo Vieira

Etapa 3: Visão Positiva do Futuro

De acordo com a neurociência, o pensamento não é algo subjetivo, mas é composto por imagens fotográfica mental e por diálogo mental. Logo, a visão que temos do futuro são palavras e imagens.

Esta soma das projeções visuais e dos diálogos que produzimos em nossa mente, são fatores determinantes do nosso futuro, pois são estímulos poderosos para reprogramação de crenças e mudança de comportamentos.

Quanto maior o impacto emocional associado ao pensamento, maior será o potencial de mudança, como vimos anteriormente, no tópico sobre plasticidade neural.

Neste sentido, a questão é, quais imagens e diálogos temos cultivado em nossa mente? São imagens positivas de um futuro bom ou imagens negativas que representam nossos medos?

Enquanto eu lia este trecho da obra, me lembrei de um trecho do filme de Harry Porter, uma aula de defesa contra as artes das trevas, em que os alunos tinham que enfrentar o "bicho papão", um ser que tornava real as imagens mentais do maior medo de cada aluno. Cujo o único recurso de combate era o riso. Quando os alunos imaginavam em sua mente algo engraçado e riam, o bicho papão desaparecia.

De fato, as coisas que imaginamos e pensamos, tendem a se concretizar em nossa vida, pois são as nossas programações mentais. Portanto, se desejamos resultados mais positivos, precisamos de uma visão mental e de diálogos mentais positivos.

Alias, olhar as situações de uma forma mais positiva e ridicularizar este pensamento ou visão, até mesmo rindo dele, é de fato uma técnica de reprogramação mental, que afetará positivamente os nossos resultados.

As palavras também são ferramentas importantes neste processo de construção do futuro, afinal, os nossos pensamentos são composto por palavras. Logo, devemos usar as palavras com sabedoria, pois as coisas que dizemos são profecias autorrealizáveis. Palavras criam programações mentais.


Etapa 4: Ferramentas poderosas de progresso

A quarta e última etapa, consiste em dispor de ferramentas efetivas para o progresso, recursos que favoreçam a conquista de uma visão positiva de futuro.

Não ter a ferramenta certa, é como identificar que se tem uma doença, mas não tem o remédio ou, pior, usar um remédio errado e ineficaz. _ Paulo Vieira

Daí a importância de ler livros, revistas, artigos que contribuam com a ampliação da autoconsciência, assistir documentários, palestras, documentários relevantes e buscar por cursos, treinamentos e processos de desenvolvimento pessoal.

É preciso adquirir conhecimento e ter acesso a ferramentas efetivas que ampliem a autoconsciência e ajustem este cenário mental.

Existem no entanto, quatro armadilha que são impeditivos para o autodesenvolvimento:

  • Arrogância e Prepotência: Crença de saber fazer, de ser bom em algo sem contudo ter resultados efetivos. Porque nós somos os nossos resultados e não o que pensamos ser;

  • Vaidade: Ações focadas na construção de uma imagem e não naquilo que é benéfico;

  • Atalho: Busca de formas rápidas e fáceis de ganhar dinheiro, de conquistar coisas, buscando conquistar através da sorte ou de recursos alheios, por exemplo. O que é um caminho de engano, porque ninguém de fato chega ao topo sem o devido esforço;

  • Zona de Conforto: Combinação de mentiras paralisantes, quando se cria diversas desculpas para justificar os próprios erros e a inação.

Todos estamos presos por uma ou mais destas armadilhas e precisamos ampliar nossa consciência para reconhecer isto e caminhar rumo a libertação dessas amarras.


Dois Pressupostos da Programação Neurolinguística

Existem dois pressupostos da programação neurolinguística que confirmam nossa capacidade de obter os resultados que desejamos nas diferentes áreas da vida. São eles:


  • Pressuposto 1: Todos temos os recursos que necessitamos para prosperar e ser feliz;

  • Pressuposto 2: Se alguém pode, você também pode.


Portanto, não se preocupe em mudar o outro, não culpe seu passado ou condições de vida, mas acredite que você tem todos os recursos necessários para viver a mudança que deseja, e que se outras pessoas conseguiram, você também conseguirá!

Transporte um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha! _ Confúcio

Os autores do canal Ilustradamente, produziram um resumo animado deste livro que vale muito a pena assistir, para revisar todo este conteúdo sob uma nova perspectiva. Confira:



Você também pode assistir a palestra de Lançamento O Poder da Autorresponsabilidade ministrada pelo autor:



Em amor,

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating

Receba dicas para viver de forma consciente!

Obrigado pela sua assinatura!

Instituto Vida Autêntica 
São Paulo - SP | Brasil

Email: coachcarlarabetti@gmail.com

Whatssap: (11) 9 9384 7320

  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
  • LinkedIn

Todos os direitos reservados à Carla Rabetti | Instituto Vida Autêntica

bottom of page